11/10/2022 14h35 - Atualizado 11/10/2022 14h52

Obra Cronicidade e Terminalidade na Saúde Pública é lançada no IARGS

Por Terezinha
para IARGS

“Cronicidade e Terminalidade na Saúde Pública”, uma coletânea de 20 autores, será lançada no Espaço Cultural do IARGS, no próximo dia 14/10, às 17h30. Três advogados representarão a obra no dia do lançamento: as associadas Estéfani Teixeira e Mariana Diefenthäler, e o futuro associado Lucas Lazzaretti.

A obra, escrita por psicólogos, enfermeiros, médicos, advogados, nutricionistas e farmacêuticos que atuam, diariamente, no cuidado de sujeitos crônicos e/ou em processos de terminalidade, tem por objetivo quebrar paradigmas nos processos de cronicidade e terminalidade, especialmente nas profissões que estão à frente do cuidado, sem deixar de lado o paciente, sua família e o contexto social.
Dessa forma, prioriza melhor compreensão das profissões em relação à cronicidade e à terminalidade na saúde pública, abrindo espaço para uma discussão ampla, primando por cuidado humanizado.
Entre outros temas abordados no livro, destacam-se artigos em cuidados paliativos e dilemas bioéticos em terminalidade e cronicidade da vida em seus vários ciclos, a responsabilidade civil e penal dos profissionais de saúde, a participação das famílias no cuidado, a saúde das crianças; a nutrição e saúde na terceira idade, além de pautas multidisciplinares que envolvem a aliança terapêutica na era digital. Os autores variam dos métodos filosóficos, empíricos, científicos, teleológicos e recortam perspectivas que destacam a importância do pensar a Saúde na atualidade.
O Espaço Cultural IARGS está localizado na Avenida Borges de Medeiros, 1.127, Centro Histórico de Porto Alegre.

Autores:

Estéfani Luise Fernandes Teixeira
Advogada, Mestre em direito. Especialista, pela PUCRS. Pesquisadora. Organizadora e autora de diversos livros. Vice-presidente da Comissão Especial a Saúde, subseção de Canoas. Associada IARGS.
Título do artigo: Uso das tecnologias, cuidados paliativos e distanásia
Reflete a utilização do aparato tecnológico no âmbito da saúde quando se trata de distanásia e cuidados paliativos. Questiona até quando é possível prolongar a vida do paciente sem ferir sua dignidade e seus direitos. Trata-se de uma reflexão ética, bioética, constitucional e de direitos da pessoa humana que se faz necessária. Qual é o limite da utilização da tecnologia para o prolongamento da vida por determinado período?
Mariana Diefenthäler
Advogada, mediadora/conciliadora CNJ, associada do IARGS, pós-graduada em Psicologia Jurídica, presidente da Comissão Especial do Direito à Saúde da OABRS, conselheira do Instituto Governança e Controle do Câncer, mestranda em Direito.
Título do artigo: Ensaio bioético sobre a notícia do diagnóstico de câncer infanto-juvenil
Transita por algumas disciplinas exercitando a imaginação no modo de comunicar a notícia de diagnóstico de câncer infantojuvenil. São metodologias que podem ser aplicadas por equipes multidisciplinares junto com o médico ou somente por ele. A ideia é exercitar a imaginação além do conhecimento e transformar o mindset médico que pode ser mais inclusivo, diverso e afetuoso.
Lucas Lazzaretti
Advogado e vice-presidente da Comissão Especial do Direito à Saúde da OAB/RS
Título do artigo: A ética médica e as diretivas antecipadas de vontade no ordenamento jurídico brasileiro
Aborda a bioética, bem como seus princípios fundamentais: autonomia, beneficência, não maleficência e justiça. Trata ainda sobre as diretivas antecipadas de vontade no ordenamento jurídico brasileiro. Ressalta o viés ético e a necessidade de observância às diretivas antecipadas de vontade, quando relacionadas às situações de terminalidade de vida.

Terezinha Tarcitano
Assessora de Imprensa do IARGS

Faça seu comentário

Você pode usar essas tags HTML:
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>